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Sete membros do Comando Vermelho morrem em confronto com a polícia no Ceará

Sete integrantes da facção Comando Vermelho morreram na madrugada desta sexta-feira (31) durante um confronto com a polícia na cidade de Canindé, interior do Ceará. Segundo a Secretaria da Segurança, o embate ocorreu quando os criminosos tentaram invadir um bairro controlado por facção rival. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal.

O que aconteceu

De acordo com a polícia, os suspeitos foram até o bairro Campinas com a intenção de dominar a região, mas encontraram equipes prontas para agir. Por isso, os agentes das unidades Raio, Cotar (Comando Tático Rural), FT (Força Tática), FT Rural e Policiamento Ostensivo Geral reagiram a tiros e a artefatos explosivos lançados pelos criminosos.

Armas e drogas apreendidas

Durante a ação, a polícia apreendeu oito armas de fogo, incluindo um fuzil, quatro pistolas e três revólveres, além de mais de 150 munições e drogas. Além disso, os itens servirão como provas para as investigações em andamento.

Facções envolvidas

O bairro estava sob domínio de uma facção rival, e o Comando Vermelho buscava expandir seu território. Segundo o governador Elmano de Freitas, sete facções disputam áreas no Ceará para controlar o comércio de drogas e serviços ilegais, como fornecimento de internet. Consequentemente, essa disputa territorial é responsável por 90% dos homicídios no estado.

Confronto

Enquanto as equipes se deslocavam para o local, os criminosos atiraram contra as viaturas e lançaram dois artefatos explosivos. Portanto, os policiais reagiram para garantir a legítima defesa. Os sete homens foram socorridos a uma unidade hospitalar, mas não resistiram aos ferimentos.

Desfecho

O governador parabenizou a ação da polícia e destacou que não houve mortes de civis nem de policiais. Agora, as investigações estão a cargo da Delegacia de Canindé.

Além disso, dados do Mapa da Segurança Pública mostram que os homicídios dolosos no Ceará aumentaram 9,85% de 2023 para 2024, totalizando 3.178 mortes. Em outros bairros, facções também cobram “pedágio” de comerciantes e vendedores informais. Por exemplo, em agosto de 2025, um vendedor de churrasco foi assassinado por recusar pagar R$ 1.000 à facção, valor que antes era de R$ 400.

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